segunda-feira, 27 de agosto de 2018

AMOR É PROSA, SEXO É POESIA


Apreciação por João de Carvalho

Título: Amor é Prosa
           Sexo é Poesia
Autor: Arnaldo Jabor
Editora: Objetiva
Ano: 2004
Páginas: 197

Pontuação: 5/5

Apreciação:

Arnaldo Jabor é carioca, advogado, foi crítico de teatro e cineasta. Dirigiu filmes que se tornaram referência no Cinema Nacional, como: Tudo bem, Toda Nudez Será Castigada, Eu Sei Que Vou Te Amar, Eu Te Amo.

Desde a década de noventa é colunista no Estadão e em O Globo. É também colunista do Jornal Nacional. Publicou quatro livros, entre eles: Sanduíches de Realidade, A Invasão das Salsichas Gigantes, pela Editora Objetiva.

Ele define suas crônicas como afetivas. São trinta e seis. Uma linguagem viva, atual, bem elaborada, atraente, forte, direta, sem esconder nenhum mistério. Já li dele o texto: Jurisprudência do Amor!

 Deste livro, o sumário acusa trinta e seis capítulos com assuntos bem diferentes, com destaque especial considero os textos: 1- Suzane, 19 anos, bela e rica, matou por amor. 2- O amor é prosa, sexo é poesia. 3- Entre o celibato e o casamento, o coração balança. 4- A pedofilia na Igreja é consequência do celibato. 5- O amor impossível é o verdadeiro amor. 6- O travesti está na terceira margem do rio.

 “ - O amor perdeu a gratuidade, as pessoas amam por desejo de ter um amor que não sentem mais. O amor não tem mais porto, não tem onde ancorar, não tem mais família nuclear para se abrigar, não tem mais a utilidade do sacrifício pelo ‘outro’. O amor ficou pelas ruas, em busca de objeto, esfarrapado, sem reino. Não tem mais músicas românticas, nem o lento perder-se dentro de ‘os olhos de ressaca’, nem nas ‘pernas de fulana’. Não se diz mais: ‘Deus sabe quanto amei..., mas, ‘Deus nem sabe quantos(as) amei.”

  – Rita Lee fez uma música com a letra tirada de um artigo que ele escreveu sobre amor e sexo. – Segundo Nelson Rodrigues “O amor, se não for eterno, não era amor”. – “Nos anos sessenta, sexo era revolucionário e o amor era careta. Amor é egoísta, sexo é altruísta. Amor é literatura, sexo é cinema. Amor é mulher, sexo é homem”, explica o autor. ´

É um atraente livro só para gente mais amadurecida, especialmente, para casais.
Boa leitura! 


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