terça-feira, 26 de setembro de 2017

O QUINZE

Resenha por João de Carvalho

Título: O Quinze
Autora: Rachel de Queiroz
Editora: José Olympio Editora S.A.
Edição: 41ª
Páginas: 112

Apreciação:  5/5

Resenha:

Rachel de Queiroz nasceu em Fortaleza, Ceará, aos 17 de novembro de 1910. Seus pais fogem da seca em 1917, com a família, para o Rio de Janeiro, depois para Belém do Pará e em seguida para Fortaleza. Ali Rachel de Queiroz formou-se Normalista, aos 15 anos de idade. Depois, como Jornalista, em 1930, escreve seu romance “O Quinze”, naturalmente relembrando-se da “Seca” mais severa do Nordeste brasileiro, em 1915. Daí o nome do livro. O mundo social da época se agita com este livro pequeno, profundamente realista, escrito com tanto sentimento que, em alguns trechos, parece pura poesia! A crítica da época recebeu a primeira edição com entusiasmo. Conquistou  em 1931o prêmio da Fundação Graça Aranha ( José Pereira de Graça Aranha, autor do livro “Canaã” ). Outros prêmios surgiram referentes à sua profícua bibliografia.

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

A GRANDE MULHER NUA

Resenha por João de Carvalho

Título: A grande mulher nua
Autor: Luís Fernando Veríssimo
Editora: José Olympio
Ano: 1976
Edição: 2ª
Páginas: 149

Apreciação: 5/5
  
Resenha:

É um livro composto por 56 crônicas plenas de humor inteligente. É, na verdade, o cotidiano recuperado com graça, leveza, mordacidade, perspicácia e talento. Após cada conto, aparecem seus cartuns ou charges, com rápidos e expressivos desenhos a bico de pena, ou seja, diretos e inteligentes. 

terça-feira, 19 de setembro de 2017

OLGA

Resenha por João de Carvalho

Título: OLGA
Autor: Fernando Morais
Editora: Companhia das letras
1ª publicação: 1985
Páginas: 312

Apreciação:  5/5

Resenha:

Olga nasceu em Munique. Mulher de Luís Carlos Prestes que o governo Vargas entregou, grávida, à Gestapo. Ela havia entrado aos 15 anos para o Grupo Schwabub – Grupo Comunista clandestino, tornando-se ativa militante do regime. Foi presa no Brasil, por ordem expressa do capitão Filinto Müller  (Senador brasileiro que  morreu em julho de 1973, em Orly, na França, em um desastre aéreo).

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

VOLÚPIA DE VELUDO

Resenha por Mara Carvalho

Título: Volúpia de veludo
Volume 3 da Série: “As Modistas”
Autora: Loretta Chase
Editora: Arqueiro
Ano:  2017
Página: 320

Apreciação: 5/5

Resenha:

O terceiro livro da série é muito interessante e conta a história de Leone Noirot, a ruiva e  última das irmãs.

A série conta a história de 3 irmãs: Marcelline, Sophia e Leoni. Filhas de um casal de caloteiros: Catherine DeLucey e Edward Noirot.

Agora já com as 2 irmãs m ais velhas muito bem casadas, o trabalho ficou sob a responsabilidade de Leone. Não que as outras tenham abandonado a loja, mas cada uma tinha se afastado temporariamente por motivos pessoais.

domingo, 10 de setembro de 2017

ESCÂNDALOS DE CETIM

Resenha por Mara Carvalho

Título: Escândalos de cetim
Volume 2 da Série: “As Modistas”
Autora: Loretta Chase
Editora: Arqueiro
Ano:  2016
Página: 272

Apreciação: 5/5

Resenha:

O segundo livro da série é muito lindo e conta a história de Sophia Noirot, a única loira das 3 irmãs.

Como eu havia dito na resenha do primeiro livro, a série conta a história de 3 irmãs: Marcelline, Sophia e Leoni. Filhas de um casal de caloteiros: Catherine DeLucey e Edward Noirot.

Mesmo com uma das irmãs muito bem casada, com o duque de Clevedon, elas continuam com a mesma dedicação à loja, a Maison Noirot, na verdade elas eram apaixonadas pelo que faziam.

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

A MÃO E A LUVA

Resenha por João de Carvalho

Título: A Mão e a Luva
Autor: Machado de Assis
Editora: Martim Claret
Ano: 2005
Páginas: 141

Apreciação: 5/5

Resenha:

O título é uma bela e solene metáfora que encerra um romance, cujo desfecho realiza duas vontades alicerçadas no amor de marido e mulher. A razão mais doce desse amor, baseada na confiança e nas qualidades do pretendente, é que a descoberta do amor verdadeiro, que se deságua no casamento, é conduzida com perfeição pelo autor, profundo conhecedor da alma apaixonada.

Impera sobretudo a força de vontade da mulher, Guiomar, que entre três admiradores escolhe, com base na razão, seu verdadeiro amor. Entre três pretendentes, apenas um lhe toca o coração feminino. Dois são descartados com categoria e elegância, contrariando as opiniões de duas senhoras, hábeis na sugestão de conquista amorosa, mas que queriam apenas um casamento arranjado, sem o amor consciente de Guiomar. Daí o título “A mão e a luva”. O verdadeiro amor venceu a disputa pelo feliz enlace.