segunda-feira, 18 de março de 2019

TODA LUZ QUE NÃO PODEMOS VER


Resenha por João de Carvalho

Título: Toda luz que não podemos ver
Autor: Anthony Doerr
Editora: Intrínseca
Ano: 2015
Páginas: 528

Pontuação: 5/5

Resenha:

O período da 2ª Grande Guerra do século XX, 1939/1945, foi desastroso para os judeus que sofreram os horrores do Holocausto que sempre assombrará nossas memórias! Na expectativa absurda de uma raça pura, o Reich era uma forma de desumanizar, isolar, destruir. Foi neste período que o iluminado autor Anthony Doerr construiu seu principal e mais atual livro intitulado “Toda Luz Que Não Podemos Ver”. Nascido nos EUA, formado em história, dono de um forte dom narrativo, com extrema sensibilidade, tornou-se um autor muito premiado, atualmente. Este livro virou best-seller do jornal The New York Times. O autor foi também premiado por dois Livros de Contos e um de Memórias, além do seu segundo livro intitulado de “Quatro Estações em Roma”. Ele, natural de Cleverland, hoje, mora em Boise (Idaho), com esposa e dois filhos.

Partindo para um pequeno comentário da sua principal obra, podemos ver nela o mesmo interesse atual que tem no cinema “A Vida é Bela”, cujo enredo se passa também nos bastidores mais sombrios da 2ª Guerra, caracterizando de maneira sublime o pai (Guido, judeu) e o filho (Josué) que viveram uma dramática situação no campo de concentração nazista.

segunda-feira, 4 de março de 2019

O CORCUNDA DE NOTRE DAME



Resenha por João de  Carvalho

Título: O Corcunda de Notre Dame
Autor: Victor Hugo
Editora: Zahar
Páginas: 496
1ª publicação 1831

Apreciação: 5/5

Resenha:

Victor Marie Hugo (26/02/1802 a 22/05/1885) foi um gênio da literatura francesa. Um escritor universal. O imperador do Brasil, D. Pedro II amante e conhecedor das letras e das ciências de sua época mantinha correspondência com os mais famosos escritores e cientistas daquele tempo. Numa viagem a Paris, em 1877, o Monarca convidou Victor Hugo para visitá-lo em um hotel onde se hospedara. O escritor recusou por quê? Porque era defensor da república e da liberdade de pensamento. Então o imperador tomou a iniciativa de visitá-lo, em sua casa. Eram amigos!

São deste notável escritor as preciosas e conhecidas obras de grande apreço e aceitação mundial: Os Miseráveis e Napoleão o Pequeno, entre muitas outras.

Em seu funeral, cujo sepultamento foi no Pantheon de Paris, compareceram mais de um milhão de admiradores. Um recorde para sua época, dizem os comentaristas.