segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

VILLA - LOBOS

 Resenha por João de Carvalho

Título: Villa-Lobos

Autor: Francisco Pereira da Silva

Editora: Três Ltda.

Edição: 2003

Páginas: 194

Pontuação: 5/5 

Apreciação: 

Heitor Villa-Lobos (1887 – 1959), natural de Laranjeiras, Rio de Janeiro, viveu 72 anos, com uma carreira brilhante de compositor levando suas obras para o mundo todo. Suas obras são múltiplas e variadas dentro da bela arte musical. “A Panqueca” para violão em 1900; “Os Sedutores”, cançoneta  de 1889. Aos 21 anos escreveu “Cânticos Sertanejos”. Em 1910, vai até à Ilha de Barbados, escreve “Danças Africanas”, terminando-as em 1914.

 

“Aglaia e Elisa” são de 1912, alegres composições! Villa-Lobos participa da Semana de Arte Moderna em 1922. Datam de 1926  “Choro nº 03, nº 10 e Seresta”. Vai a Paris. Homenageia Artur Rubinstein com “Rude-poema”. De volta, já em São Paulo, apresenta seu plano de educação musical. Em 1931, com a participação de 12 mil vozes, executa “Exortação Cívica”. Em 1932 Vila é nomeado supervisor e diretor de Educação no Brasil. Cria o curso de pedagogia de música e canto orfeônico, fazendo várias demonstrações. Em 1936 vai ao Congresso de Educação Musical Popular, em Praga, na Europa. Em 1940, sob sua regência, no Estádio esportivo do Rio, concentrou uma demonstração de canto orfeônico de 40 mil escolares.

 

Em 1941, Sílvio Caldas homenageia-o, cantando “O Gondoleiro do Amor”, acompanhado por 30 mil vozes. Em 1942 por Decreto-Lei foi criado o “Conservatório Nacional de Canto orfeônico. Nos EUA, 1943, recebe o título “Honoris Causa”, pela Universidade de Nova York. Passa em seguida a reger pelo mundo musical: várias orquestras, em grandes “tournées”. Recebe então, o título de Cidadão Paulistano em 1957. Em 1959, rege seu último Concerto no festival de verão em Nova York. Lembramos de suas famosas “Bachianas Brasileiras” que fizeram memórias até hoje, feitas em 1932.

Seu último Concerto “Magnificat-Aleluia”, realizado em 1959. Infelizmente, faleceu em 1959.

 

Muitas homenagens lhe foram prestadas, através de museus, conservatórios musicais e institutos. (Todas estas informações foram resumidamente colhidas em sua “Vida dos Grandes Brasileiros”).

O livro é portador de uma bela capa com a foto do exímio compositor, com a cronologia detalhada de sua brilhante vida, seguida por 25 páginas de um Álbum fotográfico, uma exposição em 32 capítulos específicos sobre sua vida, mais o tempo dele no Rio de Janeiro, a classificação de suas obras em cinco grupos: “o primeiro com a interferência folclórica indireta; o segundo com alguma interferência folclórica direta; o terceiro com transfigurada influência folclórica; o quarto com a influência de Bach; a quinta com pleno domínio do universalismo”.

 

Segue uma exposição das orquestras que ele dirigiu no mundo, em ordem alfabética. Encerra-se este livro com uma boa relação bibliográfica sobre ele. O grande compositor e pianista superou as expectativas de seu tempo. O prefeito de Nova York proclamou o dia 05 de março como “O Dia Villa-Lobos”.

Recomendo a leitura fácil e atraente deste livro, com sua vida admirável.



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