JOAQUIM NABUCO

 Resenha por João de Carvalho

Título: Joaquim Nabuco

Autor: Virgílio Pereira da Silva Costa

Editora: Editora Três Ltda.

Edição: Ano 2003

Páginas: 184

Pontuação: 5/5 

Apreciação:

Joaquim nasceu no Recife, aos 19 de agosto de 1849. Entrou para o Colégio Pedro II em 1860. Ingressou na Academia de Direito de São Paulo. Formado em Advocacia, transfere-se para o Recife em 1869. Defende escravos em Júris. Ele, juntamente com outros iniciam o movimento pela libertação da escravatura, na Câmara. Funda em 1880 a Sociedade Brasileira contra a abolição. Não consegue se reeleger, em 1881, para o mesmo cargo de deputado geral da Província onde nascera. Foi exilado em Londres. Retornando, liga-se ao Gabinete Dantas. Reelege-se em campanha memorável. 

~~Em 1888, com a Lei Áurea, com o país em festa, todos crescem em seus conceitos. Em 1898 publica seu Livro “Um Estadista do Império”. Fez a defesa do Brasil, no caso da Guiana Inglesa. Em 1900, já Ministro, publica seu Livro “Minha Formação”. Em 1905 Nabuco é nomeado embaixador em Washington, o primeiro que o Brasil teve. Em 1906 é recebido em triunfo ~em Recife, na Bahia e no Rio. Em 1910, aos 17 de janeiro, morre em Washington, mas é transportado para o Brasil com todas as honras de Estado. Foi sepultado em Recife. Este foi o longo e glorioso caminho de Joaquim Nabuco, que desfrutou de notáveis fatos da vida pública brasileira. Sem dúvida um dos maiores nomes da política do Brasil. 

A biografia de Joaquim Nabuco, ora em pequeno comentário, traz no início um belo, “Álbum Fotográfico”, com várias passagens de sua notável vida. Encerra-se com sua Antologia, amplamente aplaudido em um pronunciamento político. Encontramos também, no fim, memoráveis Depoimentos. O Livro contém XXI capítulos, iniciando pelo “Menino de Engenho” e encerrando-se com “O Litígio com a Inglaterra”. 

O Livro, em geral, é um grande retrato do Brasil, pela visão política de Joaquim Nabuco, homem de excepcional cultura e participação na vida Nacional. Uma de suas firmações mais notáveis é quando fala da República à Brasileira. Nabuco se amargura com o que vê, mas supera toda a situação que o desagradava. O Livro registra também, no final, uma rica bibliografia com livros escritos por ele e sobre ele. 

Enfim, “Na Capela do engenho onde passou a infância, Joaquim Nabuco fez um juramento: dedicar sua vida à libertação dos escravos”.

Recomendo a leitura deste Livro, em “A vida dos grandes Brasileiros”.