domingo, 27 de março de 2022

1822

 Resenha por João de Carvalho

Título: 1822

Autor: Laurentino Gomes

Editora: Globo

Edição ano: 2015

Páginas: 326



Pontuação: 5/5

Apreciação:

Laurentino Gomes é o autor do livro “1822”. Dele também são os livros “1808” e “1889”. O primeiro, 1808, é sobre a fuga da Corte portuguesa de dom João VI para o Rio de Janeiro; o segundo, 1822, sobre a Independência do Brasil; o terceiro, 1889, sobre a proclamação da República.

Formado em jornalismo pela Universidade Federal do Paraná, com pós-graduação em administração pela Universidade de São Paulo, é membro da Academia Paranaense de Letras. As três datas destes livros marcam a construção do Estado Brasileiro durante o Século XIX.

É uma trilogia Literário histórica baseada em documentos, em fontes de grandes e notáveis escritores, sobre os acontecimentos e personagens que construíram o Brasil, especialmente do Século XIX. Ele usa uma linguagem correta, bonita e fácil de ser entendida por qualquer leitor.

1822 mostra, com comprovações históricas, “como um homem sábio, uma princesa triste e um escocês louco por dinheiro ajudaram Dom Pedro a criar o Brasil – um país que tinha tudo para dar errado”.

Na introdução, o superinstruído e competente autor escreveu que “Dom Pedro I foi o mais controvertido personagem. O príncipe romântico e aventureiro que fez a independência do Brasil com apenas 23 anos, aparece em algumas obras como um herói marcial, sem vacilações e defeitos. Em outras, como um homem inculto, mulherengo, boêmio e arbitrário. Seria possível traçar um perfil mais equilibrado do primeiro imperador brasileiro? Tentar decifrar o ser humano por trás do mito é uma tarefa encantadora no trabalho jornalístico”(pág. 23).

Há quinze folhas com belas e expressivas ilustrações de pessoas, lugares, situações e vistas da época, todas mui importantes. O Sumário, além de Linha do tempo e da introdução, registra 22 títulos relativos ao conteúdo histórico da obra. Trata-se de uma Obra revista e ampliada pelo competente autor. O último capítulo descreve a morte de Dom Pedro nos braços da imperatriz Amélia, às duas e meia da tarde de 24 de Setembro de 1834, faltando duas semanas e meia para completar 36 anos”.

Pediu que no seu enterro não houvesse exéquias reais, como mandava o protocolo. Queria ser enterrado em caixão de madeira simples, como um soldado, comandante do exército português” (pág. 323).

Recomendo a Leitura deste livro, 1822, sobre D. Pedro I que proclamou a Independência do Brasil.





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