quarta-feira, 20 de outubro de 2021

HISTÓRIAS QUE OUVI HISTÓRIA QUE VIVI - O Lado inusitado e pitoresco da Justiça Mineira

Resenha por João de Carvalho


 Título: Histórias que ouvi Histórias que vivi

Organização: Rosana de Mont’Alverne Neto                    
                      Pedro Jorge Fonseca

Editora: TJMG

Ano: 2005

Páginas: 140

Pontuação: 5/5

Apreciação: 

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais, TJMG, mantém com regularidade dois excelentes órgãos oficiais de Comunicação: “Magis Cultura” e “Decisão” que transmitem o funcionamento, a arte e a cultura dos Magistrados Mineiros, oficialmente. 

A função do escritor é ser testemunha do seu tempo e da sua sociedade. Escrever por aqueles que não podem escrever. Falar por aqueles que não podem muitas vezes esperam ouvir da nossa boca a palavra que gostariam de dizer. Comunicar-se com o próximo e, se possível, mesmo por meio de soluções ambíguas, ajudá-lo no seu sofrimento e na sua esperança” escreveu Lygia Fagundes Telles. 

Versa este pequeno livro sobre uma coletânea de Contos premiados no II Concurso do Projeto “Conto Sete em Ponto”. As máximas da sátira romana “para quem nada impedia de rindo dizer a verdade”, segundo Horácio, e, “Rindo, castigar ou criticar os costumes”, conforme a famosa Comédia Francesa.

O livro traz “a um vasto público um pouco da fertilíssima tradição oral, que, com pitadas críticas ou jocosas, permeia a sisudez do ambiente forense” (Desembargador Aluísio Quintão), nos seus dias cheios de questões e situações sérias.

 

O Sumário contém 39 contos alegres, jocosos e superagradáveis, especialmente pelo seu aspecto cômico, com especial destaque sobre os vencedores nas categorias Magistrados e Servidores, ambos com três posições narrativas vencedoras. “O Folclore é uma ciência das tradições populares com mitos, contos, adivinhas, provérbios, música, poesia, casos pitorescos, sabedoria anônima do povo. É um verdadeiro estudo da mentalidade popular, especialmente aquela original, sua, autóctone, espontânea. É impossível traçar com exatidão as fronteiras entre o popular e o erudito. O fato é que o folclore em literatura se manifesta através dos Contos populares (estórias, lendas, fábulas...)”, segundo nos ensina o gramático Delson Gonçalves Ferreira. 

Enfim, “Histórias que ouvi Histórias que vivi” retrata “o lado inusitado e pitoresco da Justiça Mineira”, que sabe distinguir, com categoria e consciência, as manifestações populares dos  profissionais, de que está investida pelo Estado que os consagrou julgadores dos casos e questões jurídicas, quando provocados profissionalmente. 

Isto posto, convido os leitores a apreciarem este livro alegre e divertido.

Boa leitura!



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