Resenha por João de Carvalho
Autor: Marcos Paulo de Souza Miranda
Editora: Fino Traço
Ano: 2014
Páginas: 112
Apreciação: 5/5
Resenha:
Ângelo Osvaldo, ex-prefeito de Ouro Preto,
Minas Gerais, presidente do Instituto Brasileiro de Museus, escreve na
apresentação do livro: “O historiador focaliza áreas de
sombra somente agora penetradas. Dados desconhecidos surpreenderão os
estudiosos da vida e da obra do mestre e classificarão trechos de uma
trajetória da qual restaram raros testemunhos documentais”.
O livro, mui bem escrito, merece ser
conhecido por todas as pessoas que se interessam pela vida e obra de Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido como
“Aleijadinho”.
Trabalho de fácil e cativante leitura
que pode ser apreciada em apenas um dia, porque atraente e de excelente
linguagem.
“Trata da genealogia, os pais, o
nascimento, a profissão, a religiosidade e sociabilidade, a descendência, as
doenças, a morte, as exumações, os escravos, o discípulo e o retrato oficial do
Grande Mestre da arte barroca no Brasil”. Eu sempre quis saber a “causa
mortis”, ou seja, a real doença que provocou o óbito do gênio da arte mineira,
especialmente religiosa.
Ouro Preto, São João Del-Rei, Cachoeira
do Campo guardam amplo arquivo em pedra da produção deste artista, verdadeiro
gênio, jamais superado, dadas as condições físicas difíceis de que era
portador. Quem desconhece as estátuas dos Profetas de Congonhas?
Entretanto, gostei da apresentação das
hipotéticas causas da doença que provocaram as deformidades do inexcedível
gênio, Antônio Francisco Lisboa, assim como do seu ofício e do elenco de suas
obras.
É preciso ler este claro, fácil,
rápido, informativo e histórico livro que revela o verdadeiro Aleijadinho, um
dos mais conhecidos e destacados personagens da história mineira e brasileira
do nosso passado.
Seu autor, Marcos Paulo de Souza
Miranda, Promotor de Justiça, Acadêmico, pesquisador, agraciado com a Medalha
do Aleijadinho (Ouro Preto) e a Comenda Antônio Francisco Lisboa (Congonhas).
“Vamos
até a Matriz de Antônio Dias, onde repousa pó sem esperança, pó sem lembrança,
o Aleijadinho. Vamos subindo em procissão a lenta ladeira” de Ouro Preto,
Minas Gerais, escreveu Carlos Drummond de Andrade.
Recomendo a Leitura!
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