(Professor Celso Barbosa – agosto/1966)
Dizes a mim que sou conquistador,
Capaz de a tudo cominar, enfim!
Nesta palavra cheia de calor
Que se reflete vivamente em mim.
Oh! Quem dera fosse mesmo assim,
Dotado de um poder dominador!
Não viveria como vivo, assim
A mendigar, de rastro, o teu
amor!
Embalde todo o meu afeto louco...
Em mim tão grande – para ti... tão pouco!
Em mim, sempre crescendo, há de se vê-lo.
Só vivo para amar-te – alma de gelo.
Para adorar-te – coração de pedra!
Comentário por Simone de Carvalho
Professor Celso Barbosa, da cidade de Uberlândia/MG, escreveu esta
poesia dramática. Fala de um amor não correspondido. De um amor sofrido. De um
amor mal compreendido. De alguém que se arrasta a pedir um pouquinho de atenção
da pessoa amada. De um amor que cresce continuamente, mas de nada adianta, pois
a pessoa não se interessa mesmo por ele.
Infelizmente é mais comum isso acontecer, do que se imagina!
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Bjs