Partiste cedo, tão cedo
Dessa vida para o além.
Ficaste acaso com medo
Do amargo que a vida tem?
Partiste, que desalento...
Que abismo deixaste aqui!
Saudade, doce tormento.
Tão forte nunca senti.
Até findar os meus dias
Por ti muito rezarei.
Mil milhões de Ave-Marias
Tua ausência, enfim, se encerra
Num sonho perdido ao léu:
Um anjo a menos na terra
Mais uma santa no céu!
Comentário por
Simone Carvalho
Esta poesia, na verdade é o lamento de
alguém que perde – para a morte – uma mulher. São palavras de incredulidade,
diante do inevitável. Essa pessoa não entende a partida tão cedo de alguém que
vai lhe fazer muita falta e de quem sentirá saudades sem fim! E promete
naquele tormento que confessa: “tão forte, nunca
senti”, que rezará o resto da vida por ela que, em seu conceito, é, agora, uma
santa no céu, por ter sido um anjo na terra.
Sobre o autor:
Esta é uma das poesias que guardo há
mais de 50 anos. Nunca soube a autoria. Agora, para colocá-la no Blog, procurei
na Internet. Não encontrei. Infelizmente! Aliás, quando tentava pesquisar sobre
estas palavras, só apareciam informações sobre “Alma minha gentil que te
partiste”. Portanto, se alguém souber a autoria, peço, por gentileza,
informar-me. Obrigada!
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