Resenha por João de Carvalho
Título: RUTH
Autora:
Elizabeth Gaskell
Editora:
PedrAzul Editora
Ano: 2020
Tradução de:
Amanda Magri
Páginas: 352
Pontuação: 5/5
Apreciação:
Elizabeth
Cleghorn Stevenson nasceu em 29 de setembro de 1810, Londres, Inglaterra, e,
morreu aos 12 de novembro de 1865. Seu estilo e gênero marcam a grande cronista
e seu tempo, com descrições fascinantes, observações minuciosas sobre a
natureza humana ao lado de comentários sociais. Esposa de William Gaskell,
pastor da igreja Unitária, escreveu muito e ajudava-o em sua missão junto as
pobres. “Seu romance Ruth provocou escândalo na sociedade da época por abordar
o destino de uma mulher seduzida, e, portanto ‘perdida’ e sua experiência ao
sofrer o ostracismo social.” (Âmsin Pickeral).
Certamente, foi ela uma das mais poderosas e refinadas romancistas femininas de sua época. – Romances de sua autoria: Mary Barton, Cranford, Ruth (1853), Norte e Sul, Os Amores de Sylvia, A Prima Phillis, Esposas e filhas. – Contos: A Pobre Clare, The Grey Woman. – Não ficção: A Vida de Charlotte Bronte, de quem ela era amiga.
“Ruth
Hilton é uma jovem costureira órfã que é seduzida e depois abandonada. Grávida
e sozinha, ela é acolhida por um ministro e sua irmã que escondem seu status
sob o pretexto de viuvez a fim de proteger seu filho do estigma social da
ilegitimidade. Ruth continua ganhando uma posição respeitável na sociedade como
governanta, mas é ameaçada pelo retorno de Bellingham e pela revelação de seu
segredo. A literatura vitoriana está repleta de imagens da mulher pecadora, mas
frequentemente esses personagens estão como pano de fundo, fugindo como
premonição par o futuro da heroína, caso ela não aja de maneira adequada e
devota. O romance Ruth, entretanto, coloca a mulher pecadora no centro e a
chama de heroína.”(Orelha interna do livro).
O
livro Ruth tem 35 capítulos, com respectivos títulos introdutores ao assunto
narrativo. Ruth era dócil, ingênua, obediente, e, ao mesmo tempo inocente,
bela, órfã, aprendiz de costureira, sempre disposta ao sofrimento. Seu par
romântico, jovem rico, sem responsabilidade, inconsequente, sem carácter, mas
de maneiras aristocráticas. Ela não podia prever que seria abandonada grávida.
Ela e seu filho poderão sobreviver? Onde? Quanto tempo? Como? Por quê? Como foi
o fim da personagem principal?
Hoje,
a sociedade é diferente. Fatos como este se repetem, constantemente, Mas, no
século 19 a visão quanto à mulher jovem era mui rigorosa. Os valores morais
eram muito rígidos. O rompimento deles era cobrado com rigor, pela própria
nobreza, ainda que abrigasse membros devassos!
O
livro merece ser lido!
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