Resenha por João de Carvalho
Autor: Oscar
Wilde
Editora: Martin
Claret Ltda.
Edição: 2ª
Ano: 2014
Páginas: 254
Pontuação: 5/5
Apreciação:
Oscar Fingal
O’Flahertie Willis Wilde, nasceu aos 16 de outubro de 1854 (Dublin, Irlanda).
Faleceu aos 30 de novembro de 1900. (Paris, França). Escreveu, entre outros os
seguintes livros: ROMANCE: O Retrato de Dorian Gray, 1890; CONTOS: O Fantasma
de Conterville, 1887; O Príncipe Feliz, 1888; O Crime de Lorde Arthur Savile,
1891; PEÇAS: O Leque de Lady Windermere, 1892; Salomé, 1893/94; Uma Mulher Sem
Importância, 1893; Um Marido Ideal, 1895; A Importância de Ser Prudente, 1895.
POESIAS: Poemas, 1881; A Esfinge, 1894; A Balada do Cárcere de Reading, 1898.
ENSAIOS: A Alma do Homem Sob o Socialismo, 1891; De Profundis, 1905.
Foi sempre um destaque ao se vestir. Foi sempre elegante! Foi preso, durante 2 anos por atentado ao pudor. Estava falido e banido pela sociedade. Viveu sob o pseudônimo de “Sebastian Melmonth”. Sua poesia foi publicada em 1881. Seu único romance foi “O Retrato de Dorian Gray”, que causou polêmica por sua temática homoerótica. Ele, após sofrer julgamentos e condenações, foi o único, na sua época, a defender o amor “entre iguais”. Foi dramaturgo, romancista, poeta, esteta, ativista, autor de contos, famoso pela decadência e pela sagacidade sem paralelos. Sua vida foi agitada à época, pela homossexualidade. Foi casado e teve dois filhos.
Sua última
humilhação foi durante o processo, pelo sofrimento na prisão e pelas crenças
religiosas. Foi um homem bonito e sedutor. Pagou caro! Até hoje, se destaca
como um dos escritores mais lidos e apreciados, em todo o mundo. Está sempre na
mídia atual. Seu mais íntimo amigo foi Alfred Douglas. É um autor atualíssimo
pela sua Obra. O Retrato de Dorian Gray está entre os melhores relatos
psicológicos.
“Ao
lermos a narrativa de Oscar Wilde, deparamo-nos com um universo de personagens
que, vivendo conflitos psicológicos, são capazes de ultrapassar os limites da
moral e da ética para alcançarem seus desejos na busca frenética pela
transcendência. O autor consegue retratar, verdadeiramente, a perversão, o
desprezo pela mulher, pelo outro e a valorização de si mesmo” (Alcione
Gonçalves).
Personagens:
Dorian Gray, Basil, Henry Wolton, Sibyl, James Vane, Aton, Fermor, Victória.
“Um livro não é de modo algum, moral ou imoral. Os livros são bem ou mal
escritos”. Eles podem ser uma advertência contra a depravação. Dependem muito
da formação intelectual e moral do leitor. O Retrato de Dorian Gray foi seu
único romance, mas de grande importância histórica e literária. Merece ser lido
porque se trata de um escritor de alta categoria intelectual, retratando fatos
da vida pessoal moderna. Hoje, a homossexualidade considera-se como um fato
inato, não provocado, ou seja, natural desvio de comportamento. A sociedade
atual aceita novas formas de relacionamento e união.
Recomendado
para leitores adultos.
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