(Infelizmente, desconheço o autor)
Quando me rio, muita gente pensa,
Que me sinto feliz e satisfeita
E que a minha alegria é tão intensa,
Que não posso contê-la no meu peito.
Muita gente assim pensa, e rio. Entretanto,
Este sorriso é pálido e forçado.
E se, às vezes, me rio sofro tanto,
Que ninguém avalia o meu estado.
Sim! Ninguém sondará o meu sorriso
Porque ele é vago, trêmulo, indeciso,
Embora, alegre, o mundo o vá julgando.
Na verdade, meu riso é contrafeito.
E se alguém, me vendo rir me abrisse o peito
Comentário por Simone Carvalho:
Maravilhosa esta poesia chamada
“Quando me Rio”. Tenho-a guardada há mais de cinquenta anos. Procurei na
Internet encontrá-la e descobrir a autoria. Parece-me ser uma mulher, porque o
segundo verso da primeira estrofe termina com a palavra “satisfeita”.
Apesar de que fico na dúvida, visto que o quarto verso da primeira estrofe
termina com a palavra “peito”, o que leva a crer que a segunda estrofe deveria
terminar com a palavra “satisfeito”.
Na Internet nada encontrei! Sendo
assim, se alguém souber quem é o(a) autor(a), gostaria que me enviasse o nome
dessa pessoa tão inspirada que compôs tal poesia, que fala de uma pessoa
triste.
Um ser humano que guarda para si toda
a tristeza existente em seu coração, e mostra o sorriso no rosto, dando ao seu
próximo o bem-estar, a segurança e a esperança diante da vida, coisa que ela
mesma não tem!
Espero que gostem.
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