Resenha por João de Carvalho
Autor: Arthur Conan Doyle
Editora: L & PM
Ano: 1998
Páginas: 208
Apreciação: 4/5
Resenha:
É um romance de autoria do notável escritor inglês, Arthur Conan Doyle,
que realiza uma vibrante investigação. O ser humano aprecia na tela, na TV e
nos livros os assuntos que envolvem matança, sacrifícios, tiroteios. Ou seja,
quer ação! Os livros de Agatha Chistie, por exemplo, só perdem em tiragem para
a Bíblia e os escritos de Lenin. O romance policial é uma espécie de droga
porque tem força atrativa.
Conan Doyle (1859-1930) nasceu em Edimburgo, na Escócia, escreveu
romances de aventuras, principalmente, criou o detetive “Sherlock Holmes” e seu
fiel auxiliar “Dr. Watson”. Descobriu seu dom literário investigativo,
observando a inteligência perspicaz do seu professor, médico, Dr. Joseph Bell.
Na sua criação policial de grande sucesso, evidenciava-se a dupla atuante,
dinâmica e competente.
A HISTÓRIA, resumidamente é a seguinte: É um romance policial, cujos
protagonistas são Sherlock e Watson, que em 1902 foram
contratados como detetives experientes, para defender o caso da morte de Charles Baskerville, um milionário que
havia morrido misteriosamente, pressupondo-se que fosse um colapso cardíaco,
após o almoço, em um pântano. O sobrinho Henry Baskerville, herdeiro, com medo,
contrata os detetives. Eles investigam e descobrem a causa da morte misteriosa,
atribuída a um cão violento e voraz.
Será verdade? O que aconteceu realmente? Quem é o verdadeiro assassino?
O cão é o criminoso? Como foi desvendado o mistério? As respostas você as terá
lendo o livro que é muito atraente e de fácil entendimento.
Os personagens principais são: Sherlock Holmes, detetive; Dr. Watson,
médico; Henry Baskerville, herdeiro; Mortimer, médico; Jack Stapleton,
professor e o cão dos Baskervilles.
Em todas as histórias de Doyle o importante não é o crime nem o
criminoso, mas, a fabulosa inteligência do detetive, descobrindo a verdade
atrás das aparências esquisitas e difíceis. O romance policial em sua concepção
não é tanto uma história de crime mas de detetive.
“Sherlock Holmes é um homem alto e magro, com perfil de ave de
rapina, olhos penetrantes que vão ao fundo da alma do outro, adivinhando seus
pensamentos; inteligência demoníaca que percebe o que ninguém percebeu e até
aquilo que não aconteceu, como no conto “Silva Blaze”, em que Holmes descobre
que o criminoso era familiar na casa, porque o cão deixou de latir. Dr. Watson,
homem discreto, que sabe seu lugar secundário sempre ouve a célebre frase “É
elementar, meu caro Watson” (Otto Maria Carpeaux, em As Obras Primas que Poucos
Leram)”.
Enfim, a sociedade de hoje está cheia de cães baskervilles,
representados pelos inúmeros assassinos que apavoram as pessoas, cidades,
homens e mulheres, crianças e moças, velhos e jovens, diariamente, apontados
pela imprensa escrita, falada e televisionada. Só não há um superdetetive que
esclareça tudo, rapidamente.
Recomendo a Leitura!
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