JUDE, O OBSCURO

Resenha por João de Carvalho

Título: Jude, o Obscuro

Autor: Thomas Hardy

Editora: TAG experiências literárias em parceria editora Companhia das Letras

Ano de publicação: 2019

Páginas: 385

Apreciação: 5/5

Resenha:

Trata-se de um clássico excepcional, segundo afirmação da atriz Fernanda Montenegro, leitora voraz, curadora especial na apresentação deste livro de Thomas Hardy que ficou conhecido por seus romances, tornando-se um dos principais escritores britânicos da Inglaterra Vitoriana. Tornou-se também um grande vanguardista ao lado de George Eliot e Charles Dickens. 

Nasceu em junho de 1840 perto da cidade de Dorchester. Dedidou-se à escrita de poemas  e  textos   diversos.   Em   1867   passou   a   dedicar-se   à   literatura, estreiando-se com “The poor man and the Lady”, sátira sobre os aspectos políticos e morais da  época, que não chegou a publicar.  Muitos  romances foram editados, com grande sucesso. Especialmente Jude, o obscuro.

“Conta a história de Jude Fawley que viveu ao sul da Inglaterra. Foi um menino doce e ingênuo incapaz de maltratar os animais e sua paixão pelos livros, que admirava seu professor que era sacerdote. Aprendeu latim e grego em livros doados.  É   quase   uma  autobiografia  do  personagem.  As classes sociais,  a família, casamento, e papéis de gênero, religião, a era Vitoriana na Inglaterra são pontos centrais deste romance”.

Em suma, trata-se de uma obra atraente, romântica, escrita dentro do rigor técnico-histórico deste grande autor da Era Vitoriana. Embora  retrate   a   vida   e   os   percalços   de   personagens   de   outra   nação,entretanto a vida se faz, se processa e se vivencia com a mesma intensidade que acontece no Brasil.

A literatura é de sabor universal, porque o ser humano também ocupa espaços Semelhantes, em qualquer lugar, tempo e situação.

Apenas muda-se o enfoque da vida, com suas leis, seus hábitos, linguagem e modo de agir. Mudar de vida, quando necessário, é importante.  Eu preferiria o título deste como “O sonhador”.

 Recomendo.  Aconselho a Leitura. Vale a pena!