Resenha por João de Carvalho
Autor:
Victor Hugo
Editora: Zahar
Páginas: 496
1ª publicação 1831
Apreciação: 5/5
Resenha:
Victor Marie Hugo (26/02/1802 a 22/05/1885) foi um gênio da
literatura francesa. Um escritor universal. O imperador do Brasil, D. Pedro II
amante e conhecedor das letras e das ciências de sua época mantinha
correspondência com os mais famosos escritores e cientistas daquele tempo. Numa
viagem a Paris, em 1877, o Monarca convidou Victor Hugo para visitá-lo em um
hotel onde se hospedara. O escritor recusou por quê? Porque era defensor da
república e da liberdade de pensamento. Então o imperador tomou a iniciativa de
visitá-lo, em sua casa. Eram amigos!
São deste
notável escritor as preciosas e conhecidas obras de grande apreço e aceitação
mundial: Os Miseráveis e Napoleão o Pequeno, entre
muitas outras.
Em seu
funeral, cujo sepultamento foi no Pantheon de Paris, compareceram mais de um
milhão de admiradores. Um recorde para sua época, dizem os comentaristas.
Hoje, quero
destacar com entusiasmo, o seu famoso livro “O Corcunda de Notre Dame”. É a
história de uma cigana chamada Esmeralda, dançarina das ruas de Paris, nascida
Agnes, mas que se tornou famosa pelo primeiro nome. No livro a vilã é “Flor de
Lis”. Esmeralda é condenada à morte pelo rei Luís XI, mas é resgatada por
Quasínodo que nutria por ela um amor puro. Por sua vez Frollo, arcediago da
Catedral amava-a com paixão. Há cenas de tentativa de enforcamento da jovem
cigana, salva pela atuação do seu verdadeiro e real admirador. No enredo,
Frollo sucumbe pela força e destreza do sineiro da Catedral.Eu me recordo que
no filme o ator Anthony Quinn fez, com brilhantismo o papel do Corcunda.
Em suma, o
enredo da Obra é sedutor, a despeito de ser o livro bem conhecido.
Victor Hugo,
escritor atento à política e ao sistema governamental de seu tempo, explorou,
com categoria e beleza expositiva, a narrativa dos fatos mais reais de sua
obra, como: a vida dos ciganos (alvo dos poderes públicos!); os mendigos de
Paris; o valor histórico da Catedral de Paris; a soldadesca criminosa e impune
que servia ao rei; a fidelidade de um homem deformado, mas de nobres atitudes;
a maldade de Cláudio Frollo dono do poder religioso, e o conflito amoroso de
“Flor de Lis” que amava “Febo”, o qual era também amado por Esmeralda.
O fato é que
em 1837, o rei Luís Felipe conferiu a Victor Hugo o título de O Grande Oficial
da Legião de Honra. Conclui também que este escritor admirável frequentou
sessões espíritas, após a morte de sua filha grávida, em 1843. Foi um escritor
vitorioso em suas múltiplas obras.
Recomendo a
leitura deste livro, superatraente para os amantes de uma deliciosa
narrativa.
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