sábado, 24 de novembro de 2018

IAIÁ GARCIA


Apreciação por João de Carvalho

Título: Iaiá Garcia
Autor: Machado de Assis
1ª edição: 1878
Editora: LL Library
Páginas: 305

Pontuação: 4/5

Apreciação:

Machado de Assis (1839-1908) foi um intelectual respeitado e influente. Costuma-se dividir a Obra deste escritor em duas fases.

“1- A romântica ou amadurecimento, em que o autor está preso a alguns princípios da escola romântica, como Helena, Ressurreição, A Mão e a Luva, e Iaiá Garcia.
2- A realista, em que o autor está completamente definido dentro das ideias realistas, como: Memórias Póstumas de Brás Cubas, Dom Casmurro e Quincas Borba, etc. (Português Ensino Médio, pág. 408)”.

Entretanto é o Ensino Literário, como suplemento de trabalho, que nos leva ao âmago do Romance da primeira fase Machadiana, através do seu livro “Iaiá Garcia” (1878). Seguem-se algumas observações sobre o enredo desta Obra Romântica e de leitura agradável, hauridas no suplemento de trabalho, bem antigo da Editora Ática, nestes termos:

Luís Garcia, pai de Iaiá, é chamado à casa da viúva Valéria, mãe de Jorge, com o fim de persuadir seu filho a apresentar-se como voluntário para a Guerra do Paraguai. Com isto Valéria pretende apagar no coração de Jorge a paixão por Estela, filha do escrevente de Valéria, Sr. Antunes. Jorge vai para a guerra onde permanece quatro anos. Valéria, antes de morrer, arranja as segundas núpcias de Luís Garcia com Estela. Jorge ao voltar, feito herói, desposa a então enteada de Estela, Iaiá. A personagem Procópio Dias também se apaixonou por Iaiá Garcia, não sendo todavia retribuída no amor. O escravo de Luís Garcia era Raimundo. A antiga ama de Iaiá chamava-se Maria das Dores. A parenta de Jorge, Eulália, aparece no romance metaforizada em Pérola”.

-As personagens principais são as seguintes: Procópio Dias, Jorge, Iaiá Garcia, Eulália, Valéria, Luís Garcia, Estela, Maria das Dores.

-Iaiá Garcia é o último romance da primeira fase da carreira de Machado de Assis, sendo que a antecedem: Ressurreição(1872), A Mão e a Luva (1874), Helena (1876).

A crítica denominada social realizada por este gênio da literatura brasileira (fundador da Academia Brasileira de Letras, da qual foi aclamado presidente perpétuo) é inovadora porque seus romances representam o público burguês com todas as características e manias vitais, socialmente.

Recomendo a leitura deste Romance, que envolve dinheiro, família e casamento provocando emoção.



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