Apreciação por João de Carvalho
Autor: Voltaire (François Marie
Arouet)
Editora: L & M Pocket
Ano: 1759
Gênero: Romance
Páginas: 144
Páginas: 144
Pontuação: 4/5
Apreciação:
Acredito ser esta a obra-prima, por ser o título, talvez, mais
conhecido do Escritor deste “Conto”. O autor é o escritor, filósofo,
dicionarista Voltaire (François Marie Arouet, 1604-1778), nascido e falecido em
Paris.
O fato mais
importante – que influenciou toda a política das Américas e da Europa - foi a
Revolução Francesa, no final do Século XVIII, teve neste escritor um
dos pilares mais expressivos para a queda da Bastilha e dos poderes absolutista
e religioso da época. Seu “Dicionário Filosófico” foi base antecipada para a
atuação daqueles que fizeram a Revolução. Foi ele um dos “Cimos do pensamento
humano e uma das glórias mais indiscutíveis da história da inteligência”,
segundo se lê na Enciclopédia Barsa.
O livro
“Cândido” (1759) é um tipo de novela, com a história de um rapaz bom, cheia de
ironia e sarcasmo. Apaixonado por uma jovem chamada “Cunegundes”, foi expulso,
pelo pai dela, do Caselo de Vesfálio, do barão Thunder. Pangloss tornou-se
preceptor e professor de “Cândido”, que seguia uma filosofia liberalista, sendo
adepto do Otimismo. Seguia a Filosofia de Leibnz! A “tolerância” é uma virtude
absolutamente atual. Martinho, seu companheiro de viagem era uma figura
bem diferente, pessimista e negativista. Os dois companheiros andaram por
diversos países em busca de “Cunegundes”. Outros personagens aparecem no
“Conto” como: Jacques, Pouette, Velha e um Frade.
Em suma,
“Cândido” ou Otimismo”, como Conto, em tom de sátira, é um verdadeiro romance
picaresco satírico! Serviu como base de um filme de Mazaropi e também como tema
de uma novela. Há muitos comentários de seu enredo na Internet. Apesar de
antigo é muito atual na narração e apreciação de seu tema: o otimismo! Voltaire
foi atento à crítica do clero, do poder absoluto dos reis, defendendo: a
igualdade jurídica e a liberdade de expressão.
Boa leitura!
Só a resenha nos faz querer ler.
ResponderExcluirParabéns, Dr. João.