J.G.de Araújo Jorge
Bendita sejas tu em meu caminho!
Bendita sejas tu – pela coragem
Com que fizeste de um amor selvagem
Esse amor que se humilha ao teu carinho!
Bendita sejas, porque a tua imagem
Suaviza toda a angústia e todo espinho...
Já não maldigo a insipidez da viagem,
Nem me sinto mais só, nem vou sozinho...
Bendita sejas, tantas vezes quantas
São as aves do céu e a são as plantas
Na terra e são as horas de emoção
Em que juntos ficamos, de mãos dadas,
Como se as nossas vidas irmanadas
Comentário por Simone Carvalho
Este Soneto maravilhoso, nos fala de um AMOR pelo qual a mulher teve que batalhar muito, no sentido de acalmar, apaziguar a selvageria do homem (ele mesmo diz: “amor selvagem”).
O autor mostra em lindas rimas, quando o homem reconhece que essa mulher
mudou o seu modo de entender a vida. Fez com que ele passasse a enxergar as
dificuldades com outros olhos. Ao lado dela ele se sentiu amparado,
acompanhado, emocionado, irmanado a ela. A ponto de se sentir pulsando através
– e em uníssono com o coração dela, que se tornou parte dele.
Lendo este Soneto o nosso coração também acelera os batimentos, pois
toca nossa alma!
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