Resenha por Mara Carvalho
Título: Agnes Grey
Autora: Anne Brontë
Ano
de publicação: 1850
Editora: Martin Caret
Tradução:
Paulo Cezar Castanheira
Páginas:
288
Apreciação:
5/5
Resenha:
Anne
Brontë nos apresenta um lindo romance que, ao olhar dos críticos e
historiadores, é sua autobiografia, já que ela trabalhou como governanta para
ajudar nas despesas da casa.
As
irmãs Brontë são mundialmente conhecidas. Emily, Charlotte e Anne viveram na
Inglaterra no séc XIX. Naquela época era relegado às mulheres mais abastadas o
papel de procriadora e mãe de família e às menos abastadas, com boa educação, o
papel de gestoras de casas aristocráticas, como governantas e tutoras das
crianças.
Narrado
em 1ª pessoa sob o olhar de Agnes Grey. O livro inicia com a apresentação da
família. O Pastor Richard Grey e sua esposa
Alice Grey, que era de família rica e que largou toda fortuna para se
casar com um clérigo pobre. Eles tiveram 6 filhos, mas somente 2 sobreviveram: Mary e Agnes.
Como
o pai estava doente, a jovem Agnes resolve trabalhar como preceptora. Seu
primeiro emprego foi com a família Bloomfield.
O
livro fala sobre as dificuldades, os desafios e os sentimentos ao exercer este
papel em casa de famílias aristocráticas, cuidando de crianças geniosas e mal educadas.
O
livro é muito bem escrito e a personagem de Agnes é cativante.
O que Anne quer mostrar é que ela é capaz de cuidar de si
mesma, de se responsabilizar com seu trabalho e de honrar com seus
compromissos, ser independente.
Seu livro traz traços de cunho feminista com
ideais emancipadores.
Enfim, amei o livro e recomendo sua leitura!
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