Resenha por Mara Carvalho
Autora:
Wendy Lower
Editora:
Rocco
Ano:
2014
Páginas:
288
Apreciação: 5/5
Resenha:
Wendy Lower fez uma pesquisa minuciosa sobre as mulheres alemãs enviadas
durante a guerra ao leste da Europa, Ucrânia, etc.
Muitas destas mulheres matavam judeus e outros inimigos. Elas acreditavam que “suas ações eram atos de vingança justificados, praticados contra inimigos do Reich”.
Muitas destas mulheres matavam judeus e outros inimigos. Elas acreditavam que “suas ações eram atos de vingança justificados, praticados contra inimigos do Reich”.
As agências, como a SS e a polícia, eram as principais executoras. Estas agências eram compostas por várias mulheres, elas eram zelosas administradoras,
ladras, torturadoras e assassinas.
Óbvio que grande parte das mulheres se distanciaram desta violência, mas
o papel do livro é evidenciar a participação delas.
Todas as alemãs eram obrigadas a trabalhar e contribuir para o esforço
da guerra, seja em cargos remunerados ou não.
Em 1939 a população feminina na Alemanha era de 40 milhões, destas, 13
milhões de mulheres estavam engajadas em alguma organização do partido nazista.
Neste período a enfermagem deixa pouco espaço para ideais humanitários,
grande número de enfermeiras fizeram parte do assassinato de várias pessoas,
como Pauline Kneissler, cuja função era percorrer as instituições da redondeza
com um lista de pacientes. Estes pacientes eram levados a Grafeneck, a maioria
era sacrificada, de janeiro a dezembro
de 1940, foram mortos 9.839 pessoas.
Um livro muito bem escrito, baseado em informações confiáveis, fruto de
uma grande pesquisa. Entretanto, o livro é muito pesado! Não dá para ler com
muita rapidez, exige tempo e pausa.
Claro que indico o livro,
Boa leitura!
Outra visão do livro, Resenha por João de Carvalho:
Apreciação: 5/5
Resenha:
As mulheres, que o partido nazista recrutava, para trabalhos em Campos
de Concentração, eram jovens. Há notícia de que trinta e cinco mil foram
treinadas para atuação em: Stutthof, Auschwitz-Birkenau e Majdnek, Gross-Rosen
(na Polônia), etc. Elas eram violentas, radicais, verdadeiras máquinas
ambiciosas de poder e maldades.
O Furher, entre outras leis violentas, promulgou a da “Eutanásia”, cuja
violação era paga com a morte. As feministas antinazistas eram
eliminadas, como aconteceu com Minna Cammens e Lina Haag, aquela assassinada
pela Gestapo e esta pereceu à míngua, em uma cela, em Sttuteart.
A SS (tropa de
Elite), a AS (tropa de Choque) e a Gestapo (polícia Secreta) davam apoio aos
grandes carrascos nazistas (como Reinhard, Joseph Goebbles, Heinrich Himmer, e
muitos outros).
Entre as jovens mulheres assassinas do
Nazismo (1939/1945) apontamos “algumas”, como estas:
Maria Mandel (1912-1948) da SS, chamada de “a besta de Auschwitz”, que
selecionava as mulheres e crianças para a Câmara de Gás.
Herta Oberheuser (1911-1978), médica que realizava terríveis
experiências em mulheres, com uso de injeções letais.
Irma Grese (1923-1945), intitulada a cadela de Belsen, que usava até
cães para devorarem prisioneiras, no Campo de Belsen.
Ilse Kock (1906-1967), conhecida por cadela Buchennward, que desfilava
pelada, e, quem olhasse, era barbaramente sacrificada.
Joharara Borman (1903-1945), que encaminhou milhares de pessoas para os
campos de Ravensbruck, Auschwitz e Belsen.
Ruth Mendeck (1920-1948), de brutalidade inflexível contra mulheres e
crianças. Era supervisora da SS em um campo de extermínio.
Muitas outras igualmente terríveis faziam parte das loucuras destas
mulheres. Sobre este tema vale a pena ler e conhecer as maldades de “As
mulheres do Nazismo” da autora “Wendy Lower.
Boa leitura!
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