Apreciação por João de Carvalho
Autora: Johanna Spyri
Editora: Ciranda Cultural
1ª edição 1880
Ano 2019
Páginas:220
Pontuação: 5/5
Apreciação:
A autora Johanna Spyri (1827-1901) nasceu na Suíça, escreveu
dezenas de livros, sempre tendo como leitores preferênciais os jovens. Por isto
mesmo, dada sua aceitação constante, ela se encantou e se encontrou
literariamente com este público leitor.
Acabou se tornando uma referência para seu vasto e exigente
público leitor: os jovens.
Na época em que poucas obras eram escritas para este público,
tornou-se uma verdadeira referência em literatura infantil.
Eu sei que ela também acabou cativando os adolescentes e até
mesmo leitores adultos.
Sua obra exalta a infância e a importância especial deste
período da vida.
A mais famosa de suas dezenas de obras é a da “Menina dos
Alpes”.
Quanto à Heidi, relata-se a história dela vivendo por muito
tempo com sua tia, passando a morar com seu avô no alto das montanhas. Para
ela, tudo naquele lugar é encantador. E é esse modo de agir e pensar que
alcança o coração solitário do avô.
Isto permanece até que é chegado o dia de se mudar para uma
grande cidade e, então, conhecer outras pessoas.
Pergunta-se: onde Heidi poderá sentir a verdadeira felicidade?
Interessante visualizar que todos os capítulos ostentam a figura de uma cabra e
frequentemente encontram-se páginas repletas deste animal.
O sumário é composto por XXIII capítulos, iniciando-se com Heidi
subindo a montanha pela primeira vez e encerrando-se com um adeus às montanhas.
Personagens: Clara, o avô, Srta. Pottenmeier, Dete, Peter, Heidi.
1ª publicação: 1880.
Gênero: romance, ficção infanto-juvenil.
Numa época de expressão da escrita literária com grande abertura
para leituras pornográficas, Heidi se apresenta
com a delicadeza de uma jovem amante da natureza e da vida familiar.
É uma narrativa simples, inocente, em que a vida do campo
sobressai com a natureza, com as pessoas, especialmente com familiares, em
colóquios puros e saudáveis.
São 220 páginas, em que o narrador usa constantemente a terceira
pessoa, sendo que o diálogo prevalece na narrativa.
É um tipo de leitura aconselhável para a classe infantojuvenil,
mas que agrada também aos adultos.
Boa leitura para todos!
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