Resenha por João de Carvalho
Título: Histórias que ouvi Histórias que vivi
Editora: TJMG
Ano: 2005
Páginas: 140
Pontuação: 5/5
Apreciação:
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais, TJMG, mantém com regularidade dois excelentes órgãos oficiais de Comunicação: “Magis Cultura” e “Decisão” que transmitem o funcionamento, a arte e a cultura dos Magistrados Mineiros, oficialmente.
“A função do escritor é ser testemunha do seu tempo e da sua sociedade. Escrever por aqueles que não podem escrever. Falar por aqueles que não podem muitas vezes esperam ouvir da nossa boca a palavra que gostariam de dizer. Comunicar-se com o próximo e, se possível, mesmo por meio de soluções ambíguas, ajudá-lo no seu sofrimento e na sua esperança” escreveu Lygia Fagundes Telles.
Versa este pequeno livro sobre uma coletânea de Contos premiados no II Concurso do Projeto “Conto Sete em Ponto”. As máximas da sátira romana “para quem nada impedia de rindo dizer a verdade”, segundo Horácio, e, “Rindo, castigar ou criticar os costumes”, conforme a famosa Comédia Francesa.
O livro traz “a um vasto público um pouco da fertilíssima tradição oral, que, com pitadas críticas ou jocosas, permeia a sisudez do ambiente forense” (Desembargador Aluísio Quintão), nos seus dias cheios de questões e situações sérias.