Resenha por João de Carvalho
Autora: Mary
del Priore
Editora: Rocco
Ltda.
Edição ano:
2013
Páginas: 302
Pontuação:
5/5
Apreciação:
Mary del
Priore, autora de 36 livros de história do Brasil. Sócia do Instituto Histórico
Brasileiro. Correspondente e acadêmica de diversas entidades específicas e
institutos históricos. Sua atuação principal é em São Paulo, onde conquistou 21
prêmios literários. Com notável e versátil talento, entre outros escreveu estes
livros: Histórias e conversas de mulher, Matar para não morrer, Sobreviventes
guerreiros, Beije-me onde o sol não alcança, Histórias da gente brasileira,
etc.
“Um casamento arranjado entre a família imperial brasileira e a dinastia Orléans uniu a princesa Isabel e o conde d’Eu. Ele, um nobre europeu, neto do último rei da França. Ela, obediente filha e herdeira do Império do Brasil. A união por interesses familiares não impediu que fossem apaixonados por toda a vida, representando o retrato acabado do romance do século XIX. Narrando a biografia entrecruzada do casal, O Castelo de Papel revela a tensa atmosfera de um mundo em transição. Na Europa, monarquias estavam em crise e a industrialização criava um proletariado cada vez mais ativo. A nobreza defendia seus direitos em arranjos familiares alianças dinásticas, enquanto no Brasil o Império parecia imune aos novos ventos. Historiadora e uma das mais especialistas no período do Brasil Império, Mary del Priore é conhecida por combinar o rigor da pesquisa historiográfica com uma narrativa fluida e romanceada. Neste livro, ela apresenta, através da vida do casal, um tempo em que reis perdiam suas coroas, barões eram aposentados de sua grandeza, mas que, como mostra o romance, príncipes e princesas ainda casavam e eram felizes para sempre”(Orelha interna do Livro).