domingo, 10 de julho de 2016

A MULHER DE TRINTA ANOS

Resenha por Mara Carvalho

Título: A mulher de Trinta anos
Autora: Honoré de Balzac
Escrito e publicado em partes entre 1829 e 1842
Editora: L&PM Pocket

Páginas: 208

Pontuação: 3/5

Resenha:

Escrito em 3ª pessoa, Honoré de Balzac nos apresenta Júlia, uma linda jovem, que se apaixona por Vitor, um oficial das tropas de Napoleão Bonaparte.

O pai dela era claramente contra este relacionamento. Ele deixa isto muito claro em um desfile militar, quando percebe que sua filha era apaixonada pelo rapaz. Ele faz uma espécie de previsão de que a moça seria muito infeliz se assim insistisse. Mas ela se casa com o Coronel Vitor D’Arglemont.

E a previsão se confirma, desde o início Júlia se torna uma mulher depressiva. Apesar de ter casado por amor e assumir que ama o marido, ela não consegue transmitir um pingo de felicidade em seu rosto. A vida lhe parece insossa, pois ela não encontra no casamento a realização de seus sonhos. A mulher mal casada, revoltada com a condição da  mulher dentro do matrimônio. Mas esta revolta extravasa através da depressão.

Após a morte de seu pai, Vitor leva a esposa para a casa de uma tia, a Marquesa de Listomère-Landou. Era uma época conturbada por causa da guerra e para proteger a esposa a decisão de ir para Tour era a mais acertada.

Artur Ormond, médico inglês apaixonado por Júlia, convence o Coronel D’Arglemont que ela precisa de tratamento médico. E isso acontece durante um período de 2 anos.

Mesmo infeliz com o casamento, ela não aceita ser infiel ao marido. Nesta época ela já tinha uma filha, Helena.

A princípio a maternidade se mostra como uma fonte para manter sua vida, mas aos 30 anos esta mesma maternidade se torna um estorvo. Ela tem ainda vários filhos (Carlos, Albel e Moina)

A depressão acompanha esta mulher por toda vida, e as atitudes de toma contra os próprios filhos são justificados por sua infelicidade.

Mas muita coisa ainda está para acontecer na vida desta mulher.

Outro personagem importante que vai aparecer no livro é Carlos de Vandenesse.

Pessoalmente achei este livro cansativo, meio chato mesmo, acho que em razão da constante depressão da personagem. Mas vale a pena  lê-lo, afinal, cada um tem um entendimento e gosto literário.  

Este livro também faz parte da Comédia da vida Humana. Uma obra gigante de Balzac.


Boa leitura!

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